31 de julho de 2008

Despedida...

Muito bem, meus caros amigos, a verdade é que não sinto mais prazer nenhum em escrever sobre os filmes que eu vejo. Não quero ficar me justificando e nem gostaria de fechar o blog, mas já é segunda vez que desabafo o meu desanimo por aqui.

Um dos motivos é que o blog não é somente meu e nunca foi. Eu abri com um amigo, o Felipe Mappa, um excelente escriba, e que resolveu abandonar o blog há quase um ano, ou mais. Eu tenho carregado isso aqui nas costas como se fosse meu, mas eu nunca me senti a vontade. Tanto que já tentei abrir outros blogs, o Horror Express, o Cine Groove, mas manter dois blogs sobre o mesmo assunto é besteira. Sei que isso não é motivo pra abandonar um blog, mas perdi completamente o tesão de escrever para um domínio chamado Cine Art que era uma idéia de dois amigos cuja proposta já perdeu o sentido.

Hoje, eu me vejo na obrigação de postar alguma coisa apenas pra manter o blog atualizado ao mesmo tempo em que a falta de inspiração me atormenta e prejudica a qualidade dos meus textos, que nunca foram de boa qualidade. O fato é que pra escrever um texto medíocre como este aí em baixo de Cinturão Vermelho, eu gastei um tempo desgraçado. Antes eu escreveria algo do mesmo nível, mas em questão de minutos. Há meses que isso vem acontecendo, não é de agora. Não sei se é uma crise de inspiração, mas cansei.

Infelizmente, e escrevo com sinceridade, porque já são mais de dois anos que abrimos este espaço e quase cinco usando o mesmo nome, o Cine Art não voltará a ser atualizado por mim. Encerro aqui o “trabalho” que prestei na exteriorização da paixão que eu tenho pelo cinema e que se tornou um fardo. Se o Felipe quiser algum dia voltar a atualizar, eu ficaria grato e com certeza voltaria a colaborar aqui, pois tudo teria sentido novamente.

Com certeza não vou abandonar os blogs que eu visitava e nem mesmo conseguirei ficar muito tempo sem escrever, isso eu garanto, nem que seja um monte de porcaria como tem sido, mas definitivamente será em outro espaço. Eu aviso quando esse dia chegar.

Ronald Perrone