27 de março de 2007

alguns filminhos

Bem, o post de hoje começa com uma indicação. Uma indicação pessoal. Muito pessoal, aliás. Trata-se do meu mais novo filho - o meu blogue de cinema de horror e afins, Horror Express. O filho nasceu semana passada (acho), e não o havia indicado antes a vocês, leitores sedentos por novos horizontes redatoriais, simplesmente porque não... tive tempo. Vida atribulada, vocês entendem... Ao menos espero que entendam.

Agora, como não tenho visto nada de novo, interessante e relevante, deixo os meus rabiscos sobre alguns filmes que andei vendo (ou revendo), apenas para não deixar o cine art sem a devida atualização.

O meu muito obrigado, um forte abraço, e até a próxima!

PS.: Agora diz se essa última frase não foi digna de editorial de revista? Hum?!

ronald perrone, editor chefe

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Blues Harp (1998) de Takashi Miike



Não chega a ser decepcionante, mas nota-se uma falta de ritmo que prejudica a narrativa. Nas mãos de um diretor qualquer, poderia chamar a atenção. Nas mãos de um dos gênios do cinema atual, um filme menor, com uma ou duas seqüências que merecem destaque. A ausência das bizarrices típicas de Takashi Miike, já esperadas a cada filme, também é uma falta, apesar do roteiro não as exigirem. Os números musicais de Blues, infelizmente curtos e esporádicos, são os melhores momentos do filme.

por ronald


Mais Estranho que a Ficção (2006) de Marc Foster



O Felipe já falou desse filme aqui. E falou muito bem. Eu só confirmo. O filme é muito bom mesmo. Uma inteligente e criativa forma de tratar da vida rotineira do mundo pós-moderno focando a vida de um homem que percebe fazer parte, como personagem principal, de um livro que está sendo escrito. Marc Foster confirma seu título de bom diretor. Até agora não deu uma fora. Apesar de não possuir nenhum filme genial, suas fitas são belos exemplos de como fazer cinema de qualidade, até quando os finaliza com um final feliz hollywoodiano.

por ronald


A Festa Nunca Termina (1999) de Michael Wintebotton



O filme traça um painel da música pós-punk do final dos anos setenta contando o surgimento de bandas como Joy Division, New Order, entre outras, e a criação da Factory Records, gravadora que dava total independência aos seus artistas. Tudo na visão de Tony Wilson, que além de participar das situações, narra o filme simultaneamente criando uma mistura de ficção com documentário, característico do diretor Michael Winterbotton.

por ronald


Os doze Condenados (1967) de Robert Aldrich



Filme muito bem calculado, formal e certinho, tecnicamente. Típico filme do sub-gênero onde pessoas são recrutadas para uma missão especial. Nesse clássico de Robert Aldrich, doze homens condenados a prisão ou a forca, são convocados pelo machão de Hollywood, Lee Marvin, para pertencerem a um esquadrão que fará um ataque numa mansão nazista em plena segunda guerra mundial. Vários atores que se tornariam famosos fazem parte do elenco como Charles Bronson, Donald Sutherland e John Cassavetes, num personagem inspiradíssimo que lhe rendeu a indicação ao oscar de melhor ator coadjuvante.

por ronald