15 de julho de 2007

Quarteto fantástico 2

Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado



Fantastic Four: Rise of the Silver Surfer, EUA/Alemanha, 2007. DE Tim Story. COM Ioan Gruffudd, Jessica Alba, Chris Evans, Michael Chiklis, Julian McMahon, Doug Jones. 92 min. Fox. AVENTURA.

Atrasado como sempre, só agora vou falar sobre este filme depois que quase todos os blogs e sites de cinema já expressaram suas opiniões. A única virtude de Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado é o tratamento com os efeitos especiais. A concepção visual do personagem Surfista Prateado é sensacional e é um deslumbre acompanhar seus movimentos e acrobacias sob sua prancha. Mas os elogios, infelizmente, acabam aqui, porque os incríveis efeitos são insuficientes diante da bomba que é o filme. Começando pelo roteiro cheio de buracos, diálogos dos mais bobocas possíveis, repleto de gracinhas de personagens tentando parecer engraçados e suas atitudes não convencem diante das situações enfrentadas. Os atores também não ajudam muito, por exemplo, Jéssica Alba está linda com a mesma proporção que é uma péssima atriz. Nem as cenas de ação empolgam. Primeiro porque são bastante curtas, esporádicas e segundo, os heróis são poucos aproveitados. Sempre que parece que “é hora de quebrar o pau”, a sequência acaba. Em nenhum momento, o diretor consegue criar um clímax. Uma das faltas mais graves do filme, e que seria talvez a solução para um final que renderia boas doses de ação, é a forma física de Galactus. Porque não fazer um Galáctus igual dos quadrinhos? O pário entre o Surfista Prateado e o Quartento Fantástico contra o vilão comedor de planetas é um dos grandes momentos das HQ's. Não sei qual foi daquela nuvem sem graça e a facilidade que o surfista teve para destruí-la é frustrante. Uma bobagem sem tamanho. Em certo momento, o casal Sr. Fantástico e A Mulher invisivel, decidem abandonar tudo e viver uma vida pacata no campo e constituir família. Deveriam ter feito isso mesmo. Infelizmente, no final da históra, resolvem que não vão abandonar a vida de herói, e pelo visto, nem os produtores devem abandonar a franquia, o que é uma pena.

por ronald
ao som de this modern love, bloc party