Live Free or Die Hard, EUA, 2007. DE Len Wiseman. COM Bruce Willis, Timothy Olyphant, Justin Long. 130 min. Fox. AÇÃO.
Mais de dez anos depois da última aventura, o policial John McClane retorna às telas de cinema em Duro de Matar 4.0. Bruce Willis repete o papel que imortalizou e mesmo na idade que se encontra, aparece em forma para uns Yippi-kay-ay. O roteiro encontrou boas soluções para funcionar tanto para o publico das antigas que assim como eu (apesar de não ser velho), acompanha as aventuras do policial desde o primeiro filme, e até a nova geração que gosta de efeitos visuais de encher os olhos. A sacada foi fazer seqüências de ação de tirar o fôlego uma atrás da outra utilizando premissas curiosas e bem atuais como o terrorismo virtual, utilizar efeitos especiais como um complemento a mais e inserir um personagem jovem, hacker como contraponto do protagonista. Mas o McClane é o de sempre. Antiquado, teimoso, reclamão, durão e não faltam bons momentos para meter bala e socar bandidos, até mesmo uma mulher. Embora o excessivo uso de efeito especial e o exagero de algumas cenas de ação, grande parte das seqüências é filmada a moda antiga pelo diretor de vídeo clip Len Wiseman e o mais interessante é que o filme não se leva a sério, cai em clichês, mas é despretensioso e divertido. Em certo momento o jovem Matt pergunta o que McClane iria fazer em seguida e ele responde “Achar minha filha e matar todo o resto”. Esse é o espírito.
por ronald