5 de agosto de 2007

She Killed in ecstasy Setimo Selo

She Killed in Ecstasy



Sie tötete in Ekstase, Alemanha/Espanha, 1971. DE Jess Franco. COM Soledad Miranda, Fred Williams, Ewa Strömberg. 73 min. SUSPENSE.

O ponto de partida aqui – e que impulsiona toda a projeção – é a vingança. Após a rejeição de seu experimento por quatro cientistas, o desespero e o suicídio deram cabo do Dr. Johnson. Sua esposa, que passou todo o sofrimento ao seu lado, toma a decisão de matar todos que foram responsáveis pela morte de seu conjugue. She Killed in Ecstasy acompanha os passos da viúva em busca de vingança interpretada pela bela Soledad Miranda, uma das musas de Jess Franco. Ela é a vingança, o ecstasy natural que motiva a cometer tais crimes. É ótima atriz também. Sempre expressiva e nua a maior parte do tempo, o que é normal nos filmes do diretor que, apesar do excesso de zoom, colhe alguns enquadramentos interessantes como na lésbica cena em que a protagonista coloca o copo na frente da câmera. Os cenários vintage do início dos anos setenta são bem explorados, assim como o jazz que auxilia no ritmo, dando um aspecto puramente plástico-sonoro à obra de Franco, um dos cineastas malditos, mestre de estilo único e desconhecido completamente da nova geração de cinéfilos.

por ronald



O Sétimo Selo



Det Sjunde inseglet, Suécia, 1957. DE Ingmar Bergman. COM Max von Sydow, Gunnar Björnstrand, Bengt Ekerot. 96 min. Svensk Filmindustri. DRAMA.

Retornando das cruzadas, um fidalgo (Sydow) encontra seu país devastado pela peste negra e varrido por uma mania religiosa. Quando se depara frente a frente com a Morte em pessoa para buscá-lo, ele a desafia para uma partida de xadrez, tendo em mente conseguir tempo para solucionar suas duvidas a respeito da espiritualidade humana, da fé, do silêncio divino. O Sétimo Selo, uma das obras primas do diretor Ingmar Bergman, estrutura de forma funcional e dramática uma narrativa que gira em torno de uma série de seqüências que levantam discursos maçantes e questões metafísicas em situações muito simples e por isso, tão genial em todos os sentidos.

por ronald