22 de setembro de 2007

O Professor Aloprado (1963), de Jerry Lewis



Jerry Lewis foi um dos maiores gênios da comédia no cinema americano e, em especial, O Professor Aloprado, comprova efetivamente essa afirmação em dois aspectos: como diretor e ator. Se como ator Lewis faz com perfeição dois personagens com comportamentos e físico totalmente diferentes, como diretor acerta ao criar seqüências notáveis com belos enquadramentos e o uso da cor, como na cena em que o professor se transforma pela primeira vez em Buddy Love.

por ronald


O Poderoso Chefão (1972), de Francis Ford Coppola



Nunca quis escrever sobre este filme porque tenho consciência da grandiosidade da obra. Daria para escrever um livro de quinhentas páginas para falar dos temas, dos personagens e da cinematografia comandada por Francis Ford Coppola. Mas não resisti. Em poucas palavras, O Poderoso Chefão é o filme definitivo de gangsters. Mas também há um forte tratamento familiar nas entrelinhas do entrecho escrito por Mario Puzzo em seu best seller e que foi muito bem aproveitado por Coppola na fita. A máfia é uma grande família, e tudo depende disso. É a motivação dos corpos agindo no quadro. A estrutura narrativa clássica permite que cada personagem deixe uma marca no filme, principalmente Marlon Brando, vivendo o patriarca, é uma das grandes maravilhas do cinema. Coppola consegue bons momentos estéticos acompanhado pela bela trilha de Morricone. Duas cenas nunca sairam da minha cabeça desde a primeira vez que vi há alguns anos: Al Pacino mandando bala no restaurante. Timing perfeito, brutal e poderoso. E o final, com incrível edição mostrando o batizado do Sobrinho do personagem de Pacino em uma igreja intercalando com a morte de todos os chefões.

por ronald


E no Cine Groove, um clássico maldito do pai do Gore: Lucio Fulci