8 de julho de 2008

Notas breves...

Funny Games USA (2007), de Michael Haneke: Haneke realizou novamente um filme com força suficiente para chocar o público com as situações extremamente incômodas e com as inúmeras e delicadas questões que aborda (banalização da imagem, violência, etc), mas para quem já viu a versão original, não passa de uma reprise.

WALL·E (2008), de Andrew Stanton: A Pixar em seu ápice cinematográfico, tanto em termos de estrutura e linguagem narrativa quanto na explosão estética da animação em computação gráfica.

O Incrível Hulk (2008), de Louis Leterrier: Ainda não havia comentado sobre o filme. Não há duvida que centrar a narrativa na ação é muito mais cabível para os produtores cujo objetivo era de arrecadar mais moeda, diferente do Hulk psicológico de Ang Lee. E ainda funciona como ótima diversão.

Conan – O Bárbaro (1982), de John Millius: O grau de exigência com os filmes, com certeza aumentou desde a ultima vez que assisti essa belezura na infância. Revê-lo depois de tanto tempo superou todas as exigências. É tudo o que um Senhor dos Anéis da vida poderia ter sido, mas não conseguiu nem chegar perto.

F for Fake (1974), de Orson Welles: Em um de seus filmes mais pessoais, Welles vomita todo o desabafo que estava entalado desde que entrou no ramo das artes, manipulando um joguinho de "verdadeiro ou falso" com o seu público desnorteado de tanto vigor cinematográfico. F for Fake é apenas mais uma, dentre as tantas obras primas de um dos maiores diretores americanos.