Brasil, 2005. DE Beto Brant. COM Marco Ricca, Lílian Taublib, Felipe Ehrenberg, Maria Manoella. 87 min. Downtown. DRAMA.
Tem textura de “filme de arte”, mas carrega uma mensagem suficientemente forte para estimular o debate e desnudar preconceitos arraigados que habitam o inconsciente de todos nós.
Por Felipe Mappa
Masters of Horror
Episódio 1 – Incident on and of a Mountain Road
Com aproximadamente 60 min de duração para o desenvolvimento de uma trama, alguns episódios começam com tensão a toda velocidade e com objetividade. Incident on and of a Mountain Road, dirigido por Don Coscarelli, é assim. E é justamente esse o motivo que decepciona. A história é muito boa, mas a narrativa em flashbacks ao invés de criar expectativas para o final, deixou a história com um tom meloso quebrando o ritmo de tensão que deveria ter no fim do episódio intercalando imagens de tranqüilidade que deveriam ser do começo.
Episódio 2 – Dream’s in the Witch House
Não tem aquelas velhas histórias de bruxa e casas assombradas que já não nos assustam mais? Então, o segundo episódio da série Masters of Horror dá uma renovada no assunto e até consegue dar bons sustos, envolvendo uma bruxa e um rato com cabeça humana. É difícil dissertar sobre a história sem estragar as surpresas, mas o que dá pra ressaltar é que conta com um estudante que aluga um quarto numa mansão misteriosa onde quase todos os habitantes possuem aspectos e maneiras bizarras e acaba se envolvendo em uma misteriosa trama. O diretor desta vez é Stuart Gordon, que faz uma mistura interessante com o horror puro e sanguinário com um incrível suspense psicológico.
Episódio 3 – Dance of the Dead
1/2
Até onde eu conheço, o ultimo trabalho legal de Tobe Hooper foi o clássico do terror, O Massacre da Serra Elétrica. Mas em Dance of the Dead, Hooper demonstra uma segurança naquilo que faz e consegue criar uma atmosfera interessante para narrar o seu episódio. Num futuro apocalíptico, uma jovem ingênua conhece um rapaz “barra pesada” criando uma estranha relação entre os dois. O filme conta com a presença sempre competente de Robert 'Freddy Kruger' Englung. A edição é bacana e possui umas imagens distorcidas que às vezes dão uma sensação de desconforto. É um episódio fraco para a série, não chega a ser empolgante e tem seus momentos falhos e desnecessários, mas não chega a decepcionar.
Episódio 4 – Jennifer
1/2
Este é o episódio do consagrado diretor italiano Dario Argento, um nome de peso entre os mestres do horror mundial. Isso prova que estamos bem servidos da série Masters of Horror. Jennifer é uma moça muito boazinha. É educada e um pouco tímida. Talvez seja por isso que o policial Frank quis adotá-la após salvar sua vida. Mesmo depois de ver o rosto deformado de Jennifer, Frank fica obcecado por ela (já que, beleza não é tudo). Porém, tudo começa piorar quando Frank descobre os hábitos alimentares da moça. Gatos e criancinhas não são pratos que Frank estava acostumado a digerir. Dario Argento dirige como um mestre seus atores e arranca de Steven Weber (Frank) uma atuação excelente. Ao final uma situação de hipérbole de violência e morte em um dos mais intrigantes episódios da série.
Episódio 1 – Incident on and of a Mountain Road
Com aproximadamente 60 min de duração para o desenvolvimento de uma trama, alguns episódios começam com tensão a toda velocidade e com objetividade. Incident on and of a Mountain Road, dirigido por Don Coscarelli, é assim. E é justamente esse o motivo que decepciona. A história é muito boa, mas a narrativa em flashbacks ao invés de criar expectativas para o final, deixou a história com um tom meloso quebrando o ritmo de tensão que deveria ter no fim do episódio intercalando imagens de tranqüilidade que deveriam ser do começo.
Episódio 2 – Dream’s in the Witch House
Não tem aquelas velhas histórias de bruxa e casas assombradas que já não nos assustam mais? Então, o segundo episódio da série Masters of Horror dá uma renovada no assunto e até consegue dar bons sustos, envolvendo uma bruxa e um rato com cabeça humana. É difícil dissertar sobre a história sem estragar as surpresas, mas o que dá pra ressaltar é que conta com um estudante que aluga um quarto numa mansão misteriosa onde quase todos os habitantes possuem aspectos e maneiras bizarras e acaba se envolvendo em uma misteriosa trama. O diretor desta vez é Stuart Gordon, que faz uma mistura interessante com o horror puro e sanguinário com um incrível suspense psicológico.
Episódio 3 – Dance of the Dead
1/2
Até onde eu conheço, o ultimo trabalho legal de Tobe Hooper foi o clássico do terror, O Massacre da Serra Elétrica. Mas em Dance of the Dead, Hooper demonstra uma segurança naquilo que faz e consegue criar uma atmosfera interessante para narrar o seu episódio. Num futuro apocalíptico, uma jovem ingênua conhece um rapaz “barra pesada” criando uma estranha relação entre os dois. O filme conta com a presença sempre competente de Robert 'Freddy Kruger' Englung. A edição é bacana e possui umas imagens distorcidas que às vezes dão uma sensação de desconforto. É um episódio fraco para a série, não chega a ser empolgante e tem seus momentos falhos e desnecessários, mas não chega a decepcionar.
Episódio 4 – Jennifer
1/2
Este é o episódio do consagrado diretor italiano Dario Argento, um nome de peso entre os mestres do horror mundial. Isso prova que estamos bem servidos da série Masters of Horror. Jennifer é uma moça muito boazinha. É educada e um pouco tímida. Talvez seja por isso que o policial Frank quis adotá-la após salvar sua vida. Mesmo depois de ver o rosto deformado de Jennifer, Frank fica obcecado por ela (já que, beleza não é tudo). Porém, tudo começa piorar quando Frank descobre os hábitos alimentares da moça. Gatos e criancinhas não são pratos que Frank estava acostumado a digerir. Dario Argento dirige como um mestre seus atores e arranca de Steven Weber (Frank) uma atuação excelente. Ao final uma situação de hipérbole de violência e morte em um dos mais intrigantes episódios da série.
Por Ronald Perrone