Ontem, dia 15 de março, o diretor Canadense David Cronenberg aniversariou e completou 63 anos de uma vida de recheada de bizarrices cinematográficas. Calafrios (1975), Rabid (1977) e Filhos do Medo (1979) fizeram de David Cronenberg um cineasta cult entre os admiradores dos filmes de Horror e Ficção Científica. Mas foi em Scanners (1981), Videodrome (1983) e A Hora da Zona Morta (1983) que ele conseguiu popularidade sem comprometer o enfoque característico de seus filmes. Já na refilmagem do clássico A Mosca (1986), foi notável pela sua compaixão com os personagens e o tema. Em Gêmeos – Mórbida Semelhança (1988) mostrou sua profundidade como roteirista, sendo escolhido tanto para adaptar quanto para dirigir o “infilmável” livro, O Almoço Nu, de William Burroughs, no seu Mistérios e Paixões (1991). Dramas humanos com características bizarras e mórbidas como M Butterfly (1993) e Crash – Estranhos Prazeres (1996) demonstraram a segurança de Cronenberg em recriar atmosferas densas em situações dramáticas. Em eXistenZ (1999) Cronenberg volta à ficção cientifica sem perder o vigor e em Spider (2002) realiza um incrível suspense psicológico. Em 2005 nos presenteou com seu ultimo trabalho lançado, Marcas da Violência, um violento drama familiar e um dos melhores filmes de sua carreira.
Dos filmes que eu vi, segue um Top Cronenberguiano:
1º Mistérios e Paixões
2º Crash - Estranhos Prazeres
3º Marcas da Violência
4º A Mosca 1/2
5º Videodrome 1/2
6º Calafrios
7º eXistenZ
8º Spider
Por Ronald Perrone