Revolver


Inglaterra, 2005.
DE Guy Ritchie.
COM Jason Statham, Ray Liotta, Vincent Pastore, André Benjamin. 115 min.
DRAMA.

Ainda não entendi qual foi a sina quanto ao ultimo trabalho do inglês Guy Ritchie. Na verdade, sei sim, é o típico caso da incompreensão: se não entende, não gosta. O filme foi massacrado pela critica e péssimo de bilheteria. Ta certo que
Revolver é o mais fraco dos filmes do diretor (sem contar, é lógico, aquela bomba,
Destino Insólito). O que conta mesmo é
Jogos, Trapaças e dois Canos Fumegantes e
Snatch, Porcos e Diamantes, mas nem por isso, deve-se passar batido por esse aqui. Tem seus méritos. Aliás,
Revolver está num nível muito mais elevado que a grande maioria dos filmes de ação que Hollywood produz atualmente. Visualmente, a fita possui um tratamento admirável e na direção, várias passagens virtuosas de enquadramentos e movimentos de câmera acompanhadas pelas batidas eletrônicas da trilha e ritmadas com uma edição de vanguarda, principalmente nas cenas de ação onde Ritchie cria um dos seus personagens mais marcantes: um assassino sangue frio, mas muito sentimental. A trama, realmente é complexa e deixa várias pontas em aberto dificultando a compreensão do fundo, ainda mais no ato final quando o filme conota um lado psicológico sem se preocupar em explicar ou expor conclusões. Outra diferença entre os filmes anteriores é a falta do humor negro que predominava a narrativa. Aqui, fica de fora. Mesmo assim,
Revolver deve ser visto, sem preocupações compreensivas, vale mais pelo impacto visual.
por ronald
ao som de well worn hand, editors