Ele não ta nem aí para o que você pensa. Totalmente subjetivo em suas opiniões. Um cinéfilo de carteirinha que expressa seu modo de pensar e ver o cinema de uma forma peculiar. Nesta nova sessão, um crítico carrancudo fala a respeito dos filmes que são unanimidades entre as rodas cinéfilas como obras primas do cinema (ou não), mas não saciam o apurado paladar cinematográfico do jovem crítico. Ele não perdoa. Disserta suas linhas arrasadoras, envergonhando diretores, atores e vários responsáveis pelas “bombas” que ele considera, com toques de humor e sem qualquer profundidade e pretensão (a não ser a de fazer o leitor desistir de ver o filme). Para iniciar, escolheu justamente um dos filmes que eu mais gosto, mas ele, lógico, odeia...
Ronald Perrone - Editor
Dançando no Escuro (2000), de Lars Von Trier

Não sei se o câmera estava bêbado, mas a câmera balança mais do que peito mole. Tudo bem, tem quem chame isso de arte, não agüento essa arte idiota que faz parecer que o filme foi mal feito. E o que mais acaba com a película, além de toda sua estrutura narrativa, é que é um musical! Sobre isso não vou nem perder meu tempo comentando. Dançando no Escuro é com certeza aquele tipo de filme (se é que podemos chamá-lo de filme) que se assiste uma vez na vida e pronto. Nunca mais!
por romulo