Como praticamente toda filmografia de Kubrick é formada por obras primas, Barry Lyndon, cuja revisão fiz há pouco tempo, é uma das melhores. Kubrick demorou dois anos para realizar esta melancólica adaptação do romance de William Makepeace Thackeray, e juntamente com seu diretor de fotografia, John Alcott, filmou cada seqüência sempre à luz natural (à noite só as luzes das velas acesas eram suficientes) para dar mais realismo à história do jovem irlandês Redmond Barry e sua jornada rumo ao amadurecimento até se tornar Barry Lyndon. Interpretado por Ryan O’Neal, é um dos personagens mais interessantes do cinema mundial e a narrativa de sua vida é construída a partir das diversas situações que vai enfrentando em suas viagens pela Europa do século XVIII e suas transformações de jovem ingênuo ao maduro, enigmático e complexo personagem do final. A título de curiosidade, o belíssimo trabalho de recriação de época é tão detalhado que até os figurinos são vestimentas confeccionadas realmente no século XVIII...
18 de novembro de 2007
Barry Lyndon
Barry Lyndon (1975), de Stanley Kubrick





Como praticamente toda filmografia de Kubrick é formada por obras primas, Barry Lyndon, cuja revisão fiz há pouco tempo, é uma das melhores. Kubrick demorou dois anos para realizar esta melancólica adaptação do romance de William Makepeace Thackeray, e juntamente com seu diretor de fotografia, John Alcott, filmou cada seqüência sempre à luz natural (à noite só as luzes das velas acesas eram suficientes) para dar mais realismo à história do jovem irlandês Redmond Barry e sua jornada rumo ao amadurecimento até se tornar Barry Lyndon. Interpretado por Ryan O’Neal, é um dos personagens mais interessantes do cinema mundial e a narrativa de sua vida é construída a partir das diversas situações que vai enfrentando em suas viagens pela Europa do século XVIII e suas transformações de jovem ingênuo ao maduro, enigmático e complexo personagem do final. A título de curiosidade, o belíssimo trabalho de recriação de época é tão detalhado que até os figurinos são vestimentas confeccionadas realmente no século XVIII...
Como praticamente toda filmografia de Kubrick é formada por obras primas, Barry Lyndon, cuja revisão fiz há pouco tempo, é uma das melhores. Kubrick demorou dois anos para realizar esta melancólica adaptação do romance de William Makepeace Thackeray, e juntamente com seu diretor de fotografia, John Alcott, filmou cada seqüência sempre à luz natural (à noite só as luzes das velas acesas eram suficientes) para dar mais realismo à história do jovem irlandês Redmond Barry e sua jornada rumo ao amadurecimento até se tornar Barry Lyndon. Interpretado por Ryan O’Neal, é um dos personagens mais interessantes do cinema mundial e a narrativa de sua vida é construída a partir das diversas situações que vai enfrentando em suas viagens pela Europa do século XVIII e suas transformações de jovem ingênuo ao maduro, enigmático e complexo personagem do final. A título de curiosidade, o belíssimo trabalho de recriação de época é tão detalhado que até os figurinos são vestimentas confeccionadas realmente no século XVIII...