Battle Royale
Batoru rowaiaru, JAP, 2000. DE Kinji Fukasaku. COM Tatsuya Fujiwara, Aki Maeda, Taro Yamamoto, Chiaki Kuriyama, Takeshi Kitano. 114 min. AÇÃo.

O diretor japonês Takeshi Kitano está no filme, e muito bem por sinal, representando Kitano, um antigo professor da turma que está na disputa. Mas o estranho é que Kitano está coordenando a matança junto ao exército, para que a Lei seja cumprida e os jovens "imprestáveis" e sem futuro sejam exterminados. Nas cenas em que adultos aparecem, tudo parece ser normal, como se crianças com facas, bestas e até sub-metralhadoras fosse a coisa mais comum. Em partes do filme vemos tudo com certa normalidade, como se fossemos os adultos ali presentes, por mais bizarro que a trama do filme seja. Já em outras cenas nos sentimos desesperados, como os jovens que lutam entre si pela sua vida.
A direção de Kinji Fukasaku é firme e nos leva a crer que estamos assistindo a um anime. A história, mesmo sendo baseada em um mangá, os takes de câmera, até mesmo os diálogos tentam nos dizer que aquilo não é um filme, mas sim um anime. Alguns dos jovens apresentam atuações muito convincentes, desesperadoras, apaixonadas. Outras são passageiras, assim como suas breves estadias no "jogo". Battle Royale é um filme impressionante, chocante, mas que não chega ao ponto de inovar. Mas que trás o melhor que o cinema oriental pode oferecer, sempre regado a muito sangue e cenas de ação. Excelente pedida. Se tiverem a oportunidade assistam, e se não tiverem, corram atrás. Vale a pena.
por monsenhor