
Interessante é ver como Carpenter explora a idéia do caos - que poderia levar ao fim do mundo - numa situação menor, com poucos indivíduos envolvidos, em um único cenário, e têm toda a responsabilidade nas mãos de salvar o mundo da destruição (sem apelar para as catástrofes hollywoodianas). Por isso não deixa de ser um exercício de gênero carregado de elementos do cinema fantástico como zumbis possuídos, ficção iconoclasta e viagem no tempo, detalhes que Carpenter se aproveita com criatividade no uso das trucagens, na forma como utiliza os espaços dos cenários para criar a sensação de enclausuramento e na sacada dos vídeos/mensagens das imagens do futuro que aparecem como sonhos para os habitantes da igreja.